INTEGRAÇÃO DOS CÓDIGOS DE CONDUTA AO GERENCIAMENTO, CRISES E EMERGÊNCIAS
- Lets Go Marketing Digital
- 10 de abr.
- 2 min de leitura

Os Códigos de Ética e Conduta ocupam um papel destacado dentre os instrumentos de Compliance.Há inúmeras questões que podem e devem ser abordadas em relação aos mesmos quanto ao conteúdo, forma, alcance, linguagem, comunicação e treinamento acerca dos seus preceitos nos ambientes corporativos.
Contudo, a reflexão de hoje é sobre a integração destes importantes instrumentos de compliance aos Planos de Gerenciamento de Crises (PGC) e à política das empresas acerca da governança das emergências.
A primeira reflexão diz respeito ao título do Código que melhor promove a ideia de prevenção contra crises e emergências. Enquanto o termo “ética” muitas vezes induz colaboradores de menor qualificação intelectual (e até mesmo, às vezes, os de apurada qualificação) a uma percepção abstrata acerca do assunto, o termo “conduta” indica exatamente um “fazer ou não fazer”, o que auxilia sobremaneira a transmitir quais as atitudes que a empresa espera dos colaboradores quanto à prevenção de crises e emergências.
A segunda versa sobre a importância de que os Códigos de Conduta sejam elementos derivados da cultura da empresa que, espera-se, seja uma cultura voltada para a promoção das duas dimensões dos Programas de Compliance: conformidade e integridade. Socorre-se aqui do “papa” da administração moderna:

É evidente que crises e emergências podem surgir – e surgem – mesmo em empresas que fomentam ambas as dimensões e cujas culturas organizacionais estejam permeadas de tais princípios. Porém, não restam dúvidas, tampouco, de que empresas que investem mais na promoção de conformidade e da integridade diminuem os riscos de crises e emergências.
Ora, Códigos de Conduta Interna e “Ética” até mesmo os piratas e a máfia possuíam. A cultura organizacional é que definirá os parâmetros das condutas: apetite pelo risco de desconformidades ou prestígio da prevenção anticrise?


A última ponderação deste breve artigo é, na realidade, um alerta para empresas que já possuem seus Códigos de Conduta estruturados e “funcionando” aparentemente bem.
➡️ Até que ponto, diante de uma crise ou emergência, eles se revelarão verdadeiramente eficazes?
➡️ O Código de Conduta ou Ética da SUA instituição contempla uma perspectiva anticrise?
➡️ Está integrado ao Plano de Gerenciamento de Crises ou são dois sistemas normativos independentes, que não “dialogam”, com regras contraditórias, inaptos, portanto, a direcionarem adequadamente os colaboradores e líderes quando “o bicho pega”?
Na CRISIS MANAGEMENT, estamos preparados para efetivar tanto a produção quanto a revisão dos Códigos de Conduta, para que os mesmos estejam totalmente integrados aos PGCs, contemplando a resposta a crises e emergências a fim de, por exemplo, darem tratamento adequado aos Conflitos de Interesses, de Agência e à gestão do Canal de Denúncias durante as crises.
Luís Fernando Marin —Legal & Compliance da Crisis Management
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